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Síndicos profissionais ganham espaço no mercado

No último dia 30 de novembro, foi comemorado o Dia do Síndico, uma profissão que tem crescido no Brasil a medida em que aumenta o número de pessoas que moram em prédios. Vale lembrar que, de acordo com dados do IBGE, há mais de 27 milhões de pessoas que vivem em apartamentos no Brasil, sendo 8 milhões no estado de São Paulo.

 

A professora Rosely Schwartz, da FECAP, Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, explica que a atividade de síndico profissional é uma carreira que cresce de forma exponencial devido à falta de tempo, o crescimento das exigências legais e a demanda dos moradores por maior transparência, dedicação e capacitação. Com isso, tem crescido a busca por síndicos externos, chamados de síndicos profissionais. 

 

“Hoje, morar e trabalhar em condomínio é uma realidade em cidades de todo o Brasil. Estima-se que o valor da arrecadação anual do setor no País supera os R$ 61 bilhões de reais. É uma grande responsabilidade para quem administra esses condomínios, não só pelo valor financeiro, mas principalmente pela segurança e valorização patrimonial que está envolvida”, afirma a especialista.

 

Para cumprir com os desafios da função, como administração, responsabilidades civil, criminal, financeira e tributária, cada vez mais se busca um profissional especializado. Daí o crescimento dos síndicos profissionais, que são eleitos ou escolhidos para administrar o condomínio da mesma forma que o síndico morador, de acordo com o Art. 1.347, do Código Civil.

 

Para exercer a profissão de síndico profissional, muitos trabalhadores e empreendedores dessa área têm optado em abrir empresas de sindicatura. É frequente contarem com a participação de outros profissionais, como prepostos, engenheiros e advogados. Essa é uma boa opção para evitar o aumento na carga tributária dos condomínios e tornar a proposta de serviço mais atrativa.  

Para isso, é preciso ter registro da empresa no Conselho Regional de Administração local e ter um Responsável Técnico também registrado. É importante destacar que a empresa de administração de condomínios deve possuir entre os CNAE registrados o de síndico profissional, que corresponde ao código 6822-6/00 e tenha o registro no CRA, visando ter responsabilidade que podem ser fiscalizadas e tenha que cumprir o Código de Ética do Administrador.

 

Mesmo que o titular da empresa não seja administrador, é possível abrir a empresa e indicar um Responsável Técnico administrador. Esse cuidado é fundamental dada a grande responsabilidade que esse profissional irá assumir, pois trata-se do patrimônio dos condôminos e da sua segurança de todos. A profissão do administrador é organizada e possui Código de Ética do Administrador, RN do CFA nº 537/2018 e Manual de Responsabilidade Técnica do Administrador, RN do CFA nº 519/2017.

 

“É indispensável que haja qualidade, responsabilidade, ética, no serviço prestado para que haja valorização cada vez maior dessa atividade, que no futuro irá dominar a administração dos condomínios, sejam eles residenciais, comerciais ou mistos. Um síndico profissional precisa entregar resultados, demonstrado comprometimento e disponibilidade em atender os moradores. Para realmente atender com sucesso a gestão e para que haja valorização patrimonial, é preciso de capacitação verdadeira”, finaliza Rosely.

 

A especialista: Rosely Benevides de Oliveira Schwartz é professora do curso “Administração de Condomínios e Síndico Profissional” da FECAP. Contabilista e Administradora formada pela FAAP, possui MBA pela USP em Gerenciamento de Facilidades (Gestão Predial com foco na operação). Atua na área de consultoria para condomínios desde 1994. Autora do livro “Revolucionando o Condomínio”, participou do quadro “Chame o Síndico”, do Fantástico, na Rede Globo. É palestrante e autora de diversos textos publicados pela mídia especializada na área. 





A Central de Notícias da Rádio STAR SUL é uma iniciativa do Projeto A LITERATURA NEGRA E PERIFÉRICA”. Este projeto foi realizado com o apoio da 7ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.

Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.

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