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Saúde convoca para vacinação contra sarampo

Doença é perigosa e pode deixar sequelas em crianças e adultos; campanha segue até junho As unidades básicas de saúde e as assistências médicas ambulatoriais da Capital estão vacinando contra o sarampo. Podem tomar a vacina crianças de seis meses e menores de 5 anos, profissionais de saúde e pessoas nascidas a partir de 1960. Vacinar-se é a única forma de garantir a proteção. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, OMS, a cada ano os imunizantes são responsáveis por evitar cerca de 3 milhões de mortes por doenças preveníveis. A campanha segue até 3 de junho. No Jabaquara, são 10 UBSs e quatro AMAs. Os endereços podem ser conferidos no site da Prefeitura, www.prefeitura.sp.gov.br; procurando pelo banner Vacina Sampa.

O cirurgião vascular Márcio Steinbruch explica sobre os riscos da doença. “O sarampo é uma doença perigosa que pode deixar sequelas. As complicações mais comuns são otite, infecções respiratórias, podendo chegar a doenças neurológicas, podem provocar sequelas como surdez, cegueira, retardo do crescimento e até redução da capacidade mental.” O médico alerta sobre os sintomas. “Os principais sintomas do sarampo são febre, tosse persistente, irritação ocular, corrimento do nariz, principalmente manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Aparecem manchas brancas na mucosa da boca, essas manchas são chamadas de sinal de koplik, e geralmente acompanhado também por infecção nos ouvidos.”

Entre 2018 e 2021, o Brasil registrou mais de 39 mil casos da doença. O sarampo chegou a ser considerada uma enfermidade banida do País em 2016 e o Brasil vive agora um novo momento crítico, alerta o médico. “O Brasil corre sim um risco de vivenciar um surto da doença, porque houve uma diminuição na cobertura vacinal que leva ao contágio de muita gente e também a entrada de muitos refugiados da Venezuela que trouxeram com eles o vírus do sarampo. E pelo que me parece lá não é muito comum a vacina.” O tratamento da doença é feito com medicações que amenizam os sintomas. Complicações bacterianas devem ser tratadas especificamente, de acordo com cada caso.

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