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PRIVATIZAÇÕES DO METRÔ E CPTM AVANÇAM EM SÃO PAULO.

Reportagem: Caroline Rossetto

 

 

As privatizações do Metrô e CPTM avançam em São Paulo e mesmo com as recentes greves dos profissionais do setor, o governador do Estado, Tarcísio de Freitas, afirma que as negociações irão continuar.

 

Segundo ele, que foi eleito por defender pautas liberais, a desestatização não é motivo para greve e que a atitude é ilegal e abusiva.

 

A greve unificada, que uniu trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp, têm o objetivo de impedir essas terceirizações e a cessão de empresas estatais para o setor privado e a possibilidade mínima da sociedade civil em participar desses debates.

 

A metroviária, Aline Silva, que trabalha há mais de uma década na empresa, é contra a privatização e teme pelo futuro:

 

“Não vai ser mais uma empresa pública e vai ser uma empresa particular. E empresa particular vê o quê? Lucro. Com isso, as tarifas vão aumentar e nas mínimas condições que o Metrô oferece. E com isso, os serviços tendem a piorar e porque? A quantidade de funcionários que uma empresa pública oferece é diferente do que uma empresa privada oferece. Então, terá menos pessoas trabalhando para fazer o mesmo. Então, a privatização, ela só vai trazer prejuízo para a população, tanto na questão dos serviços, como na questão do emprego”, diz ela.

 

Os planos do Governo do Estado é de conceder para o serviço privado até o final de 2025. Foi assinado um contrato de R$62 milhões para a IFC, Corporação Financeira Internacional, para fazer a modelagem da concessão.






A Central de Notícias da Rádio STAR SUL é uma iniciativa do Projeto A LITERATURA NEGRA E PERIFÉRICA”. Este projeto foi realizado com o apoio da 7ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.

Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.

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