Reportagem: Caroline Rossetto
A insulina, é um hormônio essencial para o restauro na qualidade de vida de milhares de brasileiros que possuem diabetes. E, desde o final do ano passado, postos de saúde, contam com uma enorme escassez na entrega deste medicamento tão importante.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), estima-se que cerca de 16 milhões de pessoas, ou 6% da população, convivem com a doença e esse número tende a aumentar progressivamente, no decorrer dos anos, devido ao sedentarismo, a falta de exercícios físicos, seguido de má alimentação.
A grande demanda pressiona o mercado farmacêutico, tornando os insumos para a fabricação do medicamento, ainda mais caros. Um dos motivos também da dificuldade da produção da insulina é o pós pandemia COVID-19, que impactou a produção, com o fechamento de fábricas e demissões em massa de trabalhadores ao redor do mundo e a escassez de material para produção, desencadeando uma crise global.
O vendedor e usuário de insulina, Edelzio Santos, nos contou a dificuldade em encontrar o medicamento nos postos de saúde:
“Eu acho uma falta de respeito para aqueles que têm problemas de diabetes e precisam de insulina. Não sei se é um problema da Prefeitura ou do governo. Eu imagino que seja, desses dois governantes. Mas é uma falta de respeito para quem precisa desse remédio e você procura em tudo o que é lugar e não encontra. Você fica feliz, pula de alegria quando encontra em algum lugar uma ampola da insulina para comprar. Dizem que o SUS oferece gratuitamente, mas vai lá e não tem, está em falta. Vai em redes de farmácias normais e também não tem. Está difícil. É uma coisa para se pensar”, diz ele.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), soube do ocorrido apenas no dia 09 de fevereiro de 2024, e informa e reconhece a importância desse material para os pacientes e hospitais e que está trabalhando para normalizar a entrega o mais rápido possível, mas que não tem previsão para que aconteça.
A Central de Notícias da Rádio STAR SUL é uma iniciativa do Projeto “A LITERATURA NEGRA E PERIFÉRICA”. Este projeto foi realizado com o apoio da 7ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.
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