Esse mercado atrai novos investidores e pessoas que procuram outros meios de complementar a renda de casa.
Por Victoria Marques
A indústria têxtil emprega mais de um milhão de pessoas no Brasil, segundo a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e abre portas para novos empreendedores e quem quer complementar a renda de casa.
Em fevereiro ocorreu a feira FebraTêxtil 2025, que teve como tema sustentabilidade e inovação, e muitos expositores incluíram a diversidade, como a We’e’eng Tikuma, que incluiu suas raízes indigenas em suas obras.
“A marca nasceu como forma de quebrar o preconceito”, contou a expositora. “E hoje nós trabalhamos com a moda sustentável, que é para mostrar para as pessoas que a natureza nos dá tudo. Através da natureza, nós, indígenas, sabemos sobreviver da bio existência das peças que tem lá”.
A feira contou com outros produtos que também trabalham sustentabilidade e diversidade. Como é o caso de duas empresas que se uniram para atender pessoas com deficiência, adaptando jogos de tabuleiro e buscando incluir esse público no mercado.
"Acho que é uma forma de da gente ter consciência de que não é só sobre a bandeira, é sobre a capacidade da pessoa”, conta uma das sócias, Amanda Martins. O também sócio Nelson Junior explicou como a empresa pratica a sustentabilidade nas vendas: “São empresas que normalmente têm uniformes e precisam descartar esses uniformes, e muitas vezes não têm o acesso social e sustentável para descartar”.
Fernando Pimentel, o diretor superintendente da Abit, diz que um dos desafios é incluir o Brasil no mercado mundial, e acredita que a taxação nas vendas online é um meio de igualar a produção nacional e internacional: “Nós estamos simplesmente brigando para que aquilo que produz aqui dentro e vende aqui dentro paga um imposto, então que seja pago também por aquele que vem de fora”.
A Central de Notícias da Rádio Soul Vida é uma iniciativa do Projeto “CLARICE PARA CRIANÇAS: A LITERATURA DE CLARICE LISPECTOR NO UNIVERSO INFANTIL”. Este projeto foi realizado com o apoio da 8ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.
Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.
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