A CANTORA MARIA BETHÂNIA É A ARTISTA HOMENAGEADA NA 62a OCUPAÇÃO DO ITAÚ CULTURAL.
- forumfdc
- Mar 31, 2024
- 3 min read
As assembleias realizadas pelo funcionalismo, no período de greve, determinaram pela
permanência da paralisação das atividades nas repartições públicas do município e
também nas escolas municipais da Cidade de São Paulo
Servidoras e servidores do município, em atos unificados, com os sindicatos dos
professores, fórum de entidades juntamente ao Sindsep, realizaram assembleias de
Campanha Salarial, em frente à Prefeitura e na Câmara Municipal.
Os representantes das entidades que compõem o Fórum das Entidades foram
recebidos pelo governo durante o ato. Enquanto isso, trabalhadores e trabalhadoras
realizavam falas, marcadas por vaias ao prefeito e com o grito: “Se não pagar, a gente
vai parar”.
Além disso, trouxeram em suas falas as dificuldades enfrentadas pelos servidores e
servidoras nos seus locais de trabalho, no serviço funerário com a privatização, e em
outros departamentos onde atuam os agentes de endemias, na educação com os
profissionais de ensino e administrativo, também, com os aposentados e pensionistas
que sofrem com o confisco dos 14%
A comissão de greve, ao retornar do encontro com o governo, anunciou que foram
recebidos pela secretária adjunta da Secretaria de Gestão, que apenas ouviu as
reivindicações dos servidores e servidoras e informou que não tinha nada além dos
2,16% de reajuste linear como contraproposta.
A proposta da secretaria da gestão foi recebida sob protestos, em assembleia geral do
funcionalismo em frente à Prefeitura. Com isso, os servidores decidiram pela rejeição
de 2,16% do prefeito.
Servidores continuam paralisados para pressionar as reivindicações da Campanha
Salarial, como a greve unificada que teve início a partir do dia 14 de março, por tempo
indeterminado
Servidores acompanharam os comunicados das convocações pelos sindicatos que
colocaram o funcionalismo, em frente à Câmara Municipal, para pressionar o prefeito e
vereadores que votaram na Câmara o PL 155
Segundo entidades, os professores da rede municipal de ensino de São Paulo,
mobilizados, iniciaram a greve para reivindicar aumento salarial e melhorias na
progressão de carreira, além de condições de trabalho mais adequadas.
De acordo com os sindicatos, cerca de 20% dos professores aderiram à greve. A rede
municipal conta com aproximadamente 72 mil docentes, responsáveis por mais de 741
mil alunos. Jaelson, professor e supervisor de Diretoria de Ensino acompanhou com os
colegas, que cruzaram os braços, em protesto às assembléias em frente a Câmara
Municipal.
“Péssimo prefeito, em quase todos os sentidos. E dando também um péssimo modelo
como gestor. Aumentou o salário recentemente em 49%, e para o servidor, ele quer dar
2,16 %,. Então, assim , vejam bem, não valoriza a carreira, quer flexibilizar a carreira.
Não valoriza as condições de trabalho, as escolas estão com necessidades. E não
valoriza também o salário. Quer dar migalha para gente, algo que não repõe nem a
inflação do ano. Então, estamos aqui não é só por salário, estamos aqui por condições
de trabalho. E por uma luta maior que a luta do povo, por cidadania, por direitos
sociais”.
Servidores reivindicam: reajuste salarial linear de 16%, concurso público para agente
de endemias, biólogos(as) e veterinários(as), melhores condições de trabalho e saúde,
garantia do pleno direito de férias, fim do confisco de 14% das(os) aposentadas(os) e
pensionistas, concursos e nomeações de concursados e fim das terceirizações.
De acordo com as informações da Câmara Municipal, Nunes aprovou, em 1° votação, o
PL 155 de reajuste de 2,16%, abono para o quadro da educação de 3,62% e correção
do auxílio refeição e vale alimentação. Foram 38 vereadores favoráveis ao PL de
Nunes, 15 contrários e 2 vereadores que não votaram.
Diante da rejeição ao PL 155, servidores decidiram pela permanência da greve, ficou
acordado entre entidades sindicais e funcionalismo novas convocações, audiência
pública e novos ATOs /ASSEMBLEIA, em frente à Câmara Municipal, quando o PL 155
deve ir para segunda votação.
Reportagem Márcia Brasil
Fonte: Câmara Municipal / SINDSEP/ SINPEEM / SEDIN /APROFEN
Imagens: Márcia Brasil e redes
A Central de Notícias da Rádio STAR SUL é uma iniciativa do Projeto “A LITERATURA NEGRA E PERIFÉRICA”. Este projeto foi realizado com o apoio da 7ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.
Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.

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